20/02/2008

Textinho número 3

A minha angústia não é saber até onde vai a minha liberdade, mas não perceber quando estou desobedecendo os limites da liberdade alheia, por mais que o alheio me pertença. Perceba que você já me pertence. Deixar-te livre por alguns instantes, míseros segundos ou dias, me deixa extremamente louco. Por um lado tenho medo de perdê-lo, mas por outro tenho medo de parecer possessivo demais. E sabemos o quão o exagero é prejudicial. Inclusive no amar. Amar exageradamente é doença, e por Deus, juro que me sinto quase assim, somente quando me dou conta da minha loucura é que te deixo de lado, e vou respirar por ares mais puros, longe de ti, no entanto. É nesse momento que tens o teu tempo livre para fazer as coisas todas que pretendes longe de mim, claro. Mas se por perto, me dói, longe, me dói triplamente. Sinto tanto medo, mas tanto medo que parece um infarto com insuficiência respiratória. Se não te respiro, acredite, morro. Cheguei a conclusão que preciso mesmo te respirar para sobreviver, inclusive, sei que te amo mesmo. Mas, o que tenho de fazer é aprender a amá-lo tanto que não precise o tempo de todo de ti. Preciso te amar, sem estar à beira da loucura, sem pensar no amanhã ou no hoje, sem que sinta esse desespero todo.

3 comentários:

gaby disse...

Voltei a te fazer uma visita...
hehehe
E o texto tá perfeito, como todos outros. hehehe
Dessa vez vou te add como favorito, tem algum problema? :)


bjo

submarino. disse...

e aí cara!
a temática do amor sempre nos textos!
muito bom esse também...
seu texto tem um ritmo muito bom, cara...
Abraço!

lipimveloso disse...

isso..ainda bem que você voltou a comentar, a falta dos teus comentários nos deixou menos sábios...
fico grato por dividir conosco suas experiencias.
espero pelas proximas