24/02/2008

Sobre o caio

Hoje andei lendo Caio (não gosto, por motivos de falta de sorte, de Caios). Porém deste eu gosto: Caio Fernando Abreu. E ele me deu um tapa tão dolorido no meu rosto direito, talvez por ser fã da Clarice, o que não e espanta esse tapa, já que ela mesma me deu tanto e continua até hoje. Mas andei lendo sobre Adèle Hugo, que amara tanto um homem que o transformou em um símbolo sem face e nem corpo, fruto da paixão e da loucura dela. Resumindo, ela amava alguém que não existia, somente dentro dela. Foi um calafrio, um aperto, um nó. Mas pensei comigo e cheguei a testar a veracidade da tua existência. Será que existe mesmo? Ou será que eu amo o seu falso eu, encarnado e idolatrado somente por mim? Mas sei que existe, ou estaria extremamente louco já que amo esse teu eu que diz nos meus ouvidos o quanto gosta do meu cheiro, e que se sente protegido quando está perto de mim. É esse que eu amo, e é esse que sempre habita em ti, portanto, sei que existe! Meu cego amor não me engana, não hoje.

Leiam o texto na íntegra:

http://camelolendo.blogspot.com/2007/09/extremos-da-paixo-caio-fernando-abreu.html


em seguida, passem a gostar do Caio Fernando Abreu.
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4 comentários:

lipimveloso disse...

realmente ate eu fiquei abalado ao ler...mas so vou comentar amanha...
abraços..muito bom mesmo

Anônimo disse...

eu sou uma adéle hugo. amei alguém que era fruto da minha imaginação.
loooooouco não?
XD
idhaodshiosa
;*gããããto

Anônimo disse...

by: naê

e caraa, que lindo ;~

rosiel. disse...

somos todos filhos de clarice lispector.