19/02/2008

Textinho número 2

Por mais que ainda exista o surdo silêncio que não grita, só geme, dentro, em algum lugar por dentro da minha casca deformada, sei que existe uma outra luz que não me deixa ouvir nada, nem a mim mesmo. É mais forte do que eu, e mais forte do que jamais pensei que fosse. Não é bipolaridade, ou algo do gênero, mas quando estou triste, extremamente depressivo, sou preenchido, pelas narinas, por essa luz. Um combustível tão forte e ao mesmo tempo simples de se encontrar já que tenho uma fonte repleta dele, basta que pense em ti por um instante e logo tenho livre acesso a minha abundância de vida. Só que por vezes, acho que tudo isso surreal demais, parece com os relógios derretendo daquele famoso quadro. Ou ainda, o Abaporu da Tarsila do Amaral: é real, mas não é o real. Sei que podes não ser nada do que acho que és, ou ainda não és, porque sei da minha ‘vanguardisse’. Mas queria mesmo te dizer algo: Não me dê esperanças, no entanto, me dê motivos para continuar te amando.

4 comentários:

submarino. disse...

Cara, muito bom esse texto!
você escreve muito bem, parabéns!

obrigado pela visita! seja sempre bem vindo lá na minha página!!!

Abraços!

Edgar Philipe disse...

eu me prendo no que mais me sinto seguro.

gaby disse...

Eii!
Te vi no blog de Vitor... aí dei uma passadinha aqui.
E ao ler esse texto, não me contentei e tive que te deixar esse comentário. hehehe
Muiiiito massa! Como disse Vitor aí em cima, você escreve muito bem.
Parabééns!! :)

bjoo

Edgar Philipe disse...

eu me prendo no que me dá mais segurança*