Agora, de olhos fechados, ouço uma música. Músicas me servem como um túnel quântico (sic), vulgo teletransporte. Esta, por exemplo, me leva a um lugar estranhamente conhecido. Olho em volta e o reconheço, mas ele não me reconhece. De que importa? Nada importa. Estou correndo, braços abertos, sorriso no rosto, folhas secas, roupa (talvez) branca, tenho no máximo cinco anos, rua deserta, cheiro de outono, fim de tarde, pôr-do-sol, brisa e silêncio. Não há som nem cor, silêncio que precede a agonia. O tempo pára a música, sem trilha termina a ilusão. Barulho, muito barulho.
16/11/2007
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4 comentários:
musica
cor..
me lembra A menina que roubava livros..
comecei a ler
*burlando minha propria lista de´livros pra serem lidos nas ferias´
Oo
;*
Eu quero férias!
Eu quero o silêncio.
o seu poder de descrição é maravilhoso!
beeeijo, parabéns.
eita..agora eu tbm
\o/
ain..
agora vou postar meus poemas...
abs
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